quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

GE projeta crescimento mínimo de 30% no Brasil em 2011

O CEO da General Electric (GE) no Brasil, João Geraldo Ferreira, disse nesta quarta-feira, após encontro com a presidente Dilma Rousseff, que a companhia estima crescimento mínimo de 30%, ante 2010, no faturamento que tem no Brasil. No ano passado a GE teve faturamento US$ 2,6 bilhões em território nacional.
Ao se encontrar com Dilma para confirmar investimento de US$ 550 milhões em um novo centro de pesquisa na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, Ferreira, que acompanhou o presidente mundial da companhia, Jeffrey Immelt, na audiência no Palácio do Planalto, afirmou que o novo projeto da companhia no Rio deverá estar concluído em dois anos e irá gerar neste período 1 mil empregos diretos, sendo 200 deles para cientistas e doutores. "No que se refere ao investimento da área de inovação, parte desses US$ 550 milhões, US$ 100 milhões serão investidos especificamente (na construção do) centro de inovação. O Brasil saiu vencedor na medida em que competimos diretamente com vários países com o objetivo de trazer esse centro de tecnologia para cá. US$ 50 milhões serão investidos na área de desenvolvimento e capacitação de mão-de-obra local, muito próximo no nosso centro de pesquisa no Rio de Janeiro, especificamente na área do Fundão. O Brasil é absolutamente chave, é essencial", declarou Ferreira.
O centro de pesquisa da GE terá como foco de interesses a cadeia energética, especialmente associada a gás e petróleo e energia, equipamentos para a saúde e tecnologia da informação. Conforme o memorando de acordo entre a empresa e o Ministério de Ciência e Tecnologia, as patentes resultado de pesquisas no centro serão registradas no país pelo Brasil. "O Brasil não só é, mas cada vez se tornará mais importante na nossa expectativa de crescimento mundial, do ponto de vista de globalização. Foram ao longo dos últimos seis meses investimos US$ 7 bilhões em três organizações, sendo que algumas delas têm de fato operação no Brasil, o que nos traz uma complementaridade muito grande no portfólio, na medida em que a gente precisa aprofundar e aumentar a nossa solução para a indústria de óleo e gás", disse o CEO da GE no Brasil.

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