quarta-feira, 28 de março de 2012

A Fé e a Ignorância



Filosofia
A Fé e a Ignorância
Aos ricos, para que sejam ainda mais ricos;aos pobres, para que saibam apreciar as causas da sua pobreza.
Nós temos a fé numa alta consideração. Sabemos que, por meio dela, se conseguem muitas coisas. Por isso queremos fazer uma destrinça entre a fé e a ignorância, já que muitas vezes se chama fé ao que verdadeiramente não é fé, mas um produto da ignorância. E, neste caso, chama-se, muito simplesmente, superstição.
A fé consiste em confiar inteiramente no poder divino, em Deus e nos seus agentes, e em fazer os necessários esforços para triunfar nesta vida. Mas, como a finalidade da nossa existência neste mundo é buscar o aperfeiçoamento, o nosso triunfo não deve ser o resultado do esmagamento dos nossos semelhantes ou no esbulho dos direitos alheios, mas no domínio de nós mesmos, dos nossos vícios e defeitos.
O poder divino nunca estará connosco se não fizermos esforços para ser justos e bons com todos os que nos cercam ou vivem no mesmo ambiente.
Ter fé é muito bom! Permite-nos viver com mais calma, ser mais felizes, porque sabemos que não estamos sós e que os poderes celestes nos envolvem e nos ajudam na luta pela emancipação espiritual das misérias terrenas.
(...)
A fé nunca poderá ser imposta! Se o for, deixará de ser fé para ser Medo! Foi este o que resultou dos métodos inquisitoriais empregados durante séculos: originou uma vaga alterosa de sofrimentos cujos efeitos ainda perduram para vergonha da Humanidade.
A ignorância é má conselheira. Desvia-nos sempre do bom caminho; destrói a fé; ergue pedestais à superstição que só pode inferiorizar os seres!
A fé tem de ser iluminada pelo conhecimento! Só esclarecida, com todo o cuidado, pode fortalecer-se e criar poder.
Manter os crentes na ignorância não é cumprir o preceito cristão que nos impulsiona a procurar o conhecimento dos mistérios. Por isso, o cristianismo foi sempre religião e escola, onde se orava e pregava a verdade, sendo os fiéis esclarecidos inteiramente sobre os mistérios da fé. (...)
“Vós sois guardados pelo poder de Deus por meio da fé”...
Parafraseando o texto de Pedro: Deus e os seus poderes estarão sempre connosco se tivermos fé, se confiarmos no poder divino e se tudo fizermos para ajudá-lo: Se assim não for, a fé sozinha não basta para nos ligar aos celestes agentes. A FÉ SEM OBRAS É MORTA! E para ser viva a nossa fé tem de ser acompanhada por acções bondosas em favor dos outros, que tanto podem ser da nossa espécie, como animais e até plantas. Tudo quanto vive neste mundo necessita de amor, de cuidado e de carinho. É neste mundo, onde nos encontramos, que temos a aprender as grandes lições que precisamos. E todas elas devem andar ligadas à fé, queremos dizer, ao amor, nas suas mais belas facetas, sempre despidas de interesses materiais ou mundanos. Se o nosso amor se limita ao nosso companheiro de matrimónio, aos nossos filhos e parentes, nunca faremos qualquer depósito no BANCO CELESTE! Seremos pagos pela mesma moeda! Nós amamo-los e eles amam-nos! E tudo fica liquidado assim. Se temos amor ao dinheiro e aos “bens” terrenos e gozamos por força deles, estamos igualmente pagos. E quando a morte vier libertar-nos da carne aqui deixamos tudo o que temos: o corpo, que vai decompor-se, a fortuna material, que vai arrastar outros pelos caminhos enganosos deste mundo. (...)
E se a fortuna colocou em nossas mãos a riqueza material, devemos acautelar-nos, ser muito previdentes! Porque, se usamos esse dinheiro só para nós e para os nossos, e não o usamos igualmente para fazer bem a outros que necessitam de ajuda, será grande a nossa desgraça no começo de outras vidas. A explicação é simples: não teremos acumulado o nosso tesouro no BANCO CELESTE. Tudo quanto tínhamos de bens terrenos perdemo-los ao morrer, já não os voltaremos a recuperar! Então, seremos pobres no mundo celeste para onde vamos. E quando voltarmos a renascer na Terra seremos mendigos, inadaptados à vida, indigentes. Temos de sofrer as consequências totais da nossa falta de previdência quando tínhamos a posse duma grande fortuna!
(...)
Mas aqueles que bem usaram a sua riqueza, em obras de piedade e de amor ao próximo, terão grande tesouro depositado no BANCO CELESTE. E, por isso, quando voltarem a esta vida irão nascer no seio de famílias ricas e terão novamente as grandes facilidades que o dinheiro concede. E por muito que dispendam os ricos em favor dos pobres, desde que o façam amorosamente, isto é, clarividentemente, impedindo que malgastem o dinheiro na satisfação de vícios e aconselhando sempre o melhor e mais seguro caminho, o que dispenderam não lhes fará falta, porque serão ajudados. Uma tal fortuna será abençoada! A que serve apenas para o uso do seu detentor será amaldiçoada! Ela criará ao seu possuidor, no mundo celeste e nas vidas futuras, as mais graves dificuldades que possamos imaginar.
“Para que o ensaio da vossa fé, muito mais precioso que o do ouro que perece, e que pelo fogo é ensaiado, se ache para louvor, e honra, e glória”1. Continuemos a parafrasear as palavras de Pedro, que são de grande profundidade simbólica e mística. Ele fala-nos do ensaio da nossa fé, querendo tornar-nos mais conscientes e firmes no concernente ao celeste. Ele já nos avisa de que a fé não se obtém por conselhos, nem por práticas devocionais, na realidade boas mas insuficientes. E compara o nascimento da fé, que chama ensaio (prova), com a depuração do ouro. (...)
Ele sabia, como de resto o sabiam os Nazarenos, que a fé e a ignorância são coisas incompatíveis. A fé ignorante é superstição, leva a crer em coisas absurdas; não nos torna fortes. Pelo contrário: enfraquece o nosso poder anímico, as forças da nossa alma, tolhendo-nos muitas vezes a acção benéfica. Mas a fé esclarecida, a fé que resulta do saber, essa eleva-nos constantemente até aos páramos sublimes do apoio divino. E traz-nos satisfação, forças anímicas, felicidade terrena e felicidade celeste. Tal fé leva-nos a buscar Deus e a dar toda a nossa ajuda a outros para que apressem o seu passo na senda evolutiva. É para isso que estamos neste mundo.
A fé tem de ser activa e não poderá exercer-se por dinheiro, nem por interesses mesquinhos! Só assim ela será mais preciosa que o ouro, que pode perecer desaparecer por qualquer forma, até por decomposição química! Mas a fé pura consciente, liberta da ignorância e dos terrenos objectivos, ficará para sempre como factor de felicidade. Ela servirá para nos louvar, para nos honrar e nos dar glória! E esta glória será o fim da nossa evolução, porque nessa altura estaremos cristificados, seremos Cristos!
(Resumo do texto publicado)
Francisco Marques Rodrigues

terça-feira, 27 de março de 2012

10 ensinamentos da cabala!!


1) Tirando todos os seus bens materiais, seu dinheiro, seu estudo e suas realizações, o que resta é o que você é. Pense nisso hoje. O que você é, em essência?
2) Quando você deseja alguma coisa, o universo lhe ajuda a chegar lá, sem selecionar pensamentos positivos ou negativos. Por isso, cuidado com o que você deseja.
3) Não devemos nos satisfazer com o bem que fazemos dentro da nossa natureza, devemos nos motivar a fazer aquilo que está além da nossa natureza.
4) Muitas pessoas ficam atoladas na escuridão. Mas há também os que ficam atolados na Luz. Ficamos contentes por estar em um "bom lugar" e não nos esforçamos para seguir em frente. É preciso subir sempre.
5) Estamos nesta vida para crescer constantemente, e nossa meta deve ser deixar este mundo sendo uma pessoa melhor do que a que entrou.
6) Achamos que as metas que definimos são o objetivo, mas o verdadeiro objetivo é o processo e a transformação pela qual passamos.
7) Concentre-se totalmente em ver suas situações negativas como oportunidades positivas. E deixe que pensamentos positivos dominem sua mente.
8) Hoje, pondere suas palavras antes de permitir que elas saiam da sua boca. Cinco segundos de reatividade podem destruir uma amizade de dez anos.
9) Não leve tudo para o lado pessoal. Você não é o centro de tudo que acontece. Quanto mais você conseguir domar sua forma de pensar egocêntrica mais feliz você será.
10) Seja paciente consigo mesmo se você não estiver onde gostaria de estar. Lembre-se: há um processo.
Comece a mudar
Para começar a revolução pessoal, Cecilia Ben David, coordenadora pedagógica do Centro da Cultura Judaica de São Paulo, dá as 4 chaves para a mudança:
1)Emuná (crença) - Você deve acreditar que pode mudar
2) Ratson(vontade) - Você deve extrair forças da sua própria vontade
3)Avodá (trabalho) - Você deve praticar um programa de introspecção
4)Oneg (prazer) - Você deve sentir alegria do sucesso